Os testes em compensados vêm se modernizando ao longo do tempo com um objetivo único, que é o de fabricar a melhor e mais resistente produto para o consumidor.
Desde que surgiram, em 1913, os painéis de compensado vem passando por várias mudanças, principalmente no que se trata de qualidade.
A produção de placas de compensado é um mercado que vem crescendo no Brasil, principalmente no que diz respeito à exportação, tudo isso por causa do seu nível de qualidade.
A Relvaplac vem acompanhando todas essas mudanças e se modernizando em testes laboratoriais com alta tecnologia nos detalhes.
Nesse artigo vamos entender um pouco como funcionam os testes em compensados, assim como o objetivo de cada um.
Normas na produção do compensado
Assim como em todos os tipos de mercado, as empresas de produção de compensados precisam seguir normas e certificações de qualidade. Isso irá garantir que o produto fabricado, irá atender todos os requisitos para que ele será destinado.
Entre as principais certificações nacionais e internacionais estão:
– ISO 9001 – é uma versão brasileira, criada pela Associação Brasileira de Normas (ABNT), que reúne todas as normas e procedimentos utilizados pelo mundo inteiro. É ela que traz a qualidade na gestão para que as empresas possam fornecer produtos que atendam a satisfação do cliente.
– Sistema Nacional de Certificação de compensado de pinus – foi criado em 2000 pela Associação Brasileira de Indústrias de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), a partir do Programa Nacional de Qualidade do Compensado (PNCQ). Esse sistema tem como objetivo garantir ao mercado produtos de parâmetros controlados. Atualmente ele não atende apenas madeira de pinus, mas também compensados de madeira tropical e pisos.
– Certificação FSC (APCER – COC 150264) – do inglês Forest Stewardship Council, que significa em português Conselho de Manejo Florestal. Essa certificação é realizada anualmente, onde são avaliadas a Cadeia de Custódia de um empreendimento florestal. Ela verifica se as empresas estão cumprindo as questões ambientais, econômicas e sociais que fazem parte dos critérios e princípios do FSC.
– IRAM – é um instituto argentino (Instituto Argentino de Normalización y Certificación que tem como objetivo normalizar e garantir a qualidade dos produtos de dentro da Argentina. Somente empresas com essa certificação podem comercializar dentro do país.
– PS1-19 – é uma certificação obrigatória para os compensados serem aceitos nos Estados Unidos e Canadá.
– CARB (Conselho de Recursos Atmosféricos da Califórnia) – essa é uma exigência para que as empresas de compensados possam exportar a madeira para os Estados Unidos. Para obter essa certificação, é preciso comprovar os padrões de sustentabilidade durante o processo produtivo dos produtos.
– CE – essa certificação permite que os produtos possam entrar nos países da União Europeia. Para se obter esse selo é preciso que os compensados tenham uma boa resistência estrutural, alta durabilidade de colagem, pequena tolerância de deformação, baixa emissão de formaldeídos e resistência a deterioração.
Como manter a qualidade
Para manter a qualidade dos produtos é preciso realizar testes contínuos e periódicos em cada etapa do processo, desde a chegada da matéria prima, documentação, identificação, cozimento das toras, laminação, classificação, secagem, colagem, montagem, prensagem, lixamento, embalagens até chegar no consumidor final.
Além dos testes, é preciso fazer a manutenção e modernização dos equipamentos e máquinas.
Tipos de testes
Existem vários tipos de testes que podem ser feitos para garantir a qualidade do compensado. A Relvaplac é uma das únicas empresas brasileiras de compensados a ter um laboratório interno, dentro da própria fábrica, para poder testar seus produtos.
Entre os principais testes realizados pela empresa estão:
– Teste de soda;
– De vapor
– de água
– de flexão
– de tração – uma amostra de compensado é deixada por 24 horas imersa em água em temperatura ambiente. Outro método para fazer o teste de tração é deixar a amostra na autoclave por 30 minutos na impressão e 30 minutos no vácuo. Quanto maior a quantidade de fibras na peça puxada, melhor a cola no compensado e, consequentemente, melhor a qualidade do material.
– fervura – a amostra fica fervendo por 4 horas depois 20 horas em uma estufa a 65 graus e mais 4 horas fervendo. Depois disso, as amostras são tracionadas e por último, secadas. Após esse processo é possível fazer a leitura da fibra para conferir se o compensado está bem colado.
Existem também, os testes de matéria prima, entre eles podemos destacar:
– viscosidade e teste sólido de resina;
– viscosidade e umidade;
Todos esses processos e testes de produção, garantem acabamentos impecáveis e garantem a qualidade dos compensados Relvaplac. Para conhecer mais sobre os produtos, clique AQUI.
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